15 de abr. de 2013

Catarata em cães e gatos



   A catarata é uma doença oftálmica que afeta cães e gatos, embora ocorra com menor frequência nos felinos. É causada pela opacificação das fibras ou do cristalino (lente biconvexa com pouco poder de acomodação que possui duas cápsulas – anterior e posterior).


   Pode ser classificada quanto a sua localização: capsular, sub-capsular, cortical e nuclear; de acordo com a faixa etária: até 2 anos pode ser congênita ou hereditária, de 2 a 6 anos é considerada juvenil, acima de 6 nos é chamada de senil; e também quanto a sua transparência: insipiente, imatura, madura e hipermadura
   As causas mais comuns do surgimento nos cães são: defeito hereditário recessivo e envelhecimento do animal (não confundir com esclerose da lente que ocorre em animais com mais de 8 anos). Além disso, ainda pode surgir por causa de outras doenças como diabetes, inflamações intra-oculares, problemas congênitos ou por traumas / injúrias; intoxicação por substâncias químicas como naftalina (Naftaleno); já nos gatos é mais comum por envelhecimento, diabetes e inflamações intra-oculares.
   Ainda existem cataratas causadas por predisposição racial, como vemos rotineiramente na clínica dos poodles, e ainda nas raças: afghan hound, beagle, cocker spaniel americano e inglês, golden e labrador retriever , huscky siberiano, pastor alemão, pointer, schnauzer miniatura, setter irlandes e west highland white terrier.
   É uma doença que deve ser diagnosticada e tratada o mais cedo possível, pois leva a cegueira, entretanto poucos proprietários conseguem observar o aparecimento da catarata, que só é diagnosticada quando já está mais avançada. Por isso a importância de uma rotina clínica e um atendimento com médico veterinário oftalmo.
   O tratamento é cirúrgico por facoemulsificação (através de ultra-som), retirando o cristalino por meio de microscópio cirúrgico e anestesia geral. Esta cirurgia faz com que o animal volte a enxergar bem de longe e pouco de perto, mas não há garantia caso ele tenha atrofia progressiva de retina. Neste caso, é indicado fazer o exame de eletroretinografia que dará um prognostico mais específico. Esse caso é comum nas raças poodle e Cocker.
   Estima-se haver complicações pós-cirúrgicas em 10% dos animais, como descolamento de retina, glaucoma pós-operatório, sangramento secundário e infecções/inflamações crônicas
   O Pós-cirúrgico é bem delicado, requer tempo e cuidados do dono.
   Como não há forma de prevenção, o ideal é manter uma rotina de consultas a fim de prevenir e diagnosticar a doença.


Por: Nathalia Breder

* Tratado de Medicina Veterinária – ETTINGER, S. J.; FELDMAN, E. C.
* Medicina Interna de Pequenos Animais – NELSON, R. W.; COUTO, C. G.
* SOVE – Serviço de Oftalmologia Veterinária – http://www.compuland.com.br/oftalvet/

13 de abr. de 2013

História do Gato Doméstico


De onde veio o gato?
O gatinho que fica no seu colo hoje na sala de casa (Felis Catus) é descendente dos antigos gatos selvagens (Felis Silvestris). No Oriente Médio, cerca de 9500 anos atrás, as pessoas cansaram de ficar andando pra lá e pra cá (nômades) e passaram a adotar lugares fixos para morar (sedentários). Para sobreviver eles plantavam grãos, o que nem sempre dava certo, já que apareciam muitos roedores (como os ratos) para acabar com a festa. Foi então que eles notaram que os gatos selvagens caçavam esses roedores, e passaram a domesticá-los e usá-los para proteger as plantações.
Como os gatos se espalharam?
No Egito, pela supervalorização do papel do gato na agricultura, era considerado crime matar os bichanos ou contrabandeá-los para fora do país. Porém, já nessa época começaram alguns contrabandos para a Pérsia.
Com o fim da Idade Média e o início das navegações, os gatos também foram utilizados nos navios como controlador das pragas a bordo, o que disseminou a raça pela Europa. A aceitação dos gatos foi crescendo, e eles passaram a ser vistos como um animal que demonstrava luxo, requinte e riqueza, sendo utilizado pelas madames da alta sociedade.
Quanto vive um gato?
Os gatos de rua geralmente vivem bem menos do que gatos domesticados. Se bem cuidado, um gatinho pode chegar até quase 20 anos, tendo casos que até extrapolam essa idade.
Quanto pesa um gato?
Os gatos, se alimentados corretamente, devem pesar entre 2,5 e 7 kg. Algumas raças (Maine Coon), no entanto, são mais pesadas. Também existem gatos com problema de obesidade, por isso fique atento na quantidade de alimento que seu gato costuma comer e se ele faz exercício ou não.

11 de abr. de 2013

Importância da Vacinação do Gato


O que é a vacinação:



     Existem vários vírus e bactérias capazes de causar doenças graves nos cães e gatos, algumas delas podem ser fatais por não haver tratamento específico (como a FeLV).  Mas graças a anos de estudos de vários pesquisadores, foram desenvolvidas vacinas que evitam algumas das infecções mais graves.
     Conheça as 3 vacinas que estão disponíveis no mercado brasileiro e a importância delas na saúde do seu gato.

GATOS

Principais doenças que podem ser prevenidas pela vacinação anual:


QUADRUPLA é composta por: 


1) Panleucopenia felina:   doença viral, contagiosa através do contato com as fezes ou objetos que tenha entrado em contato com o animal contaminado. Manifesta principalmente sinais gastrointestinais graves com alto índice de mortalidade. Não possui tratamento específico, somente sintomático.

2) Rinotraqueíte:  doença viral (causada por um herpesvírus), altamente contagiosa, que manifesta sinais respiratórios (principalmente espirros e secreção nasal) e alterações oculares, podendo levar o gato a morte por complicações do quadro ou  permanecer com sequelas oftálmicas.

4) Clamidiose:  doença bacteriana, transmissível aos humanos, que se caracteriza principalmente por lesões oculares (conjuntivite, úlcera de córnea...)

3) Calicivirose:  doença viral, que causa infecção respiratória nos felinos. Pode vir associada a rinotraqueíte e a clamidiose, levando ao quadro de complexo respiratório felino.


QUINTUPLA é composta pelas vacinas da quadrupla mais:

Leucemia Viral Felina (FeLV):  doença viral grave, sem cura e sem tratamento específico, contagiosa  principalmente pela saliva do animal contaminado (que pode contaminar comedouros e bebedouros), lambedura ou mordedura. Apresenta diversas manifestações clínicas, entre elas a imunossupressão e  o aparecimento de tumores em diversos órgãos (linfomas).
     Essa vacina só pode ser feita após um exame laboratorial que confirme que o animal é negativo para FeLV. Um animal positivo não pode ser vacinado. 


ANTI-RÁBICA: Doença viral grave e sem cura.. Por se tratar de uma importante zoonose (que os cães ou gatos doentes transmitem pela mordedura/saliva), a vacina contra raiva é a única obrigatória por lei Federal no Brasil. Todos os cães e gatos devem ser vacinados anualmente com esta vacina.


10 de abr. de 2013

Importância da Vacinação nos Cães


O que é a vacinação:

    Existem diversos vírus e bactérias capazes de causar doenças graves nos cães e gatos, algumas delas podem ser fatais por não haver tratamento específico, como a cinomose nos cães.  Mas graças a anos de estudos de vários pesquisadores, foram desenvolvidas vacinas que evitam algumas das infecções mais graves.

    Conheça as 5 vacinas que estão disponíveis no mercado brasileiro e a importância delas na saúde do seu cão.


Vacinas: 


CÃES

Principais doenças que podem ser prevenidas pela vacinação anual:

DÉCTUPLA é composta por: 

Cinomose: doença viral que acomete cães de qualquer idade. É altamente contagiosa através do contato direto com secreções principalmente nasais dos animais doentes. O vírus pode ficar disperso no ar principalmente em temperaturas mais frias. No cão, pode manifestar sinais cutâneos, gastrointestinais, respiratórios ou neurológicos e como não há tratamento específico, a taxa de mortalidade é alta. Os animais doentes podem receber tratamento sintomático, e os que conseguem driblar a doença acabam ficando com seqüelas (principalmente neurológicas) pro resto da vida.
Parvovirose: doença viral que acomete mais comumente filhotes, levando a um quadro gastrointestinal grave com diarréia e vômitos com sangue. O contágio ocorre através do contato com as fezes contaminadas, porém o vírus pode permanecer no ambiente por meses a anos. Também não há tratamento específico, somente sintomático, e a taxa de mortalidade é alta.
Coronavirose: doença viral, com manifestação gastrointestinal semelhante a parvovirose, porém mais branda. O cão também se contamina ao entrar em contato com as fezes contaminadas.
Leptospirose: doença bacteriana, que pode ser causada por diversos sorovares (tipos de leptospira) existindo mais de 10 que pode contaminar o cão. Cada sorovar manifesta uma sintomatologia clínica, que pode variar de lesões graves em rins, fígado e hemorragias. O animal se contamina entrando em contato com o animal doente ou urina contaminada (que também pode contaminar água e alimentos). Na vacina, existem 4 tipos de sorovares.
Parainfluenza e Adenovírus tipo 2:  doenças  virais, que acometem o sistema respiratório causando tosse, espirro que podem evoluir pra pneumonia. O cão se contamina ao entrar em contato com os animais doentes,  que transmitem o vírus através de partículas durante a tosse ou espirro. Altamente contagiosa, principalmente  em locais com grande número de animais (canis, parques).
Hepatite Infecciosa:  doença viral com manifestação hepática e ocular. Ocorre através do contato  oronasal com o cão doente.


ANTI-RÁBICA: Doença viral grave e sem cura.. Por se tratar de uma importante zoonose (que os cães ou gatos doentes transmitem pela mordedura/saliva), a vacina contra raiva é a única obrigatória por lei Federal no Brasil. Todos os cães e gatos devem ser vacinados anualmente com esta vacina.


TOSSE DOS CANIS: Existem 3 tipos de vacina contra a tosse dos canis, sendo 2 injetáveis e uma intranasal. A diferença básica entre elas, além da via de administração, é a quantidade de agentes ao qual ela protege. Duas protegem contra o adenovírus tipo2, parainfluenza e Bordetella bronchiseptica já a terceira protege somente contra a Bordetella bronchiseptica.


GIÁRDIA: Protozoário que habita diversas fontes de água e quando ingerido podem causar sérios e numerosos problemas gastroentéricos nos cães. Pessoas também podem ser contaminadas ao ingerir água e/ou verduras e frutas mau lavadas. A vacina induz imunidade protetora, redução da infecção, reduz a contaminação ambiental, previne a transmissão zoonótica além de minimizar os sinais clínicos associados.


LEISHMANIOSE: Grave doença transmitida pela picada de determinadas espécies de mosquitos. Manifesta inúmeros sinais clínicos no cão como lesões em pele, aumento de linfonodos, anemia, alterações em órgãos como baço, rins  e fígado  entre outros. O tratamento canino com determinadas drogas é proibido no Brasil.
A vacina já está disponível em todo o país. Para começar a vacinação, é necessário que se faça um exame de sangue antes, para comprovar que o cão não é portador da doença. Neste momento do exame e durante todo o período de vacinação, ele deverá usar a coleira Scalibur® que protege contra picadas de mosquitos, além de pulgas e carrapatos.




1 de abr. de 2013

Acupuntura Veterinária - Você sabe o que é e para que serve?

Acupuntura Veterinária: 



O que é?
É o principal método de tratamento utilizado com sucesso na china há mais de 4 mil anos em humanos e animais. A técnica consiste na inserção de finas agulhas de aço inoxidável estéreis em pontos específicos do corpo. Em geral, tem boa aceitação por parte dos animais, alguns relaxam tanto que chegam a adormecer durante a sessão de tratamento.

Como funciona?
Agindo sobre o sistema nervoso central, aumentando a circulação sanguínea e liberando substâncias endógenas como a endorfina e a serotonina que funcionam como analgésicos naturais. Além disso, age estimulando o sistema de defesa do organismo. Trata o indivíduo como um todo, utilizando substâncias do próprio organismo para a cura, por isso é considerado um método natural de tratamento. O corpo possui um fluxo de energia que deve estar sempre equilibrado para que o indivíduo se encontre saudável.

Quais as indicações?
A acupuntura pode ser indicada para tratar praticamente qualquer patologia . Alguns exemplos são:
- Controle da dor;
- Paralisias;
- osteoartrites;
- hérnia de disco;
- espondilose – “bico-de-papagaio”;
- paresias e parestesias;
- displasia coxo-femoral;
- sequelas de cinomose;
- convulsões/epilepsia;
- desordens neurológias em geral;
- estresse;
- incontinência urinária e fecal;
- problemas dermatológicos;
- distúrbios gastrointestinais;
- distúrbios respiratórios;
- distúrbios hormonais.

Atendimento disponível na Blue Pet: 
Dra. Renata Macedo - especialista em Acupuntura Veterinária.
Para maiores informações, entre em contato com a loja por telefone ou email.