10 de jul. de 2014

Rinotraqueíte Felina

   

Krum (Prop. Ana Paula Legey) em tratamento
contra a Rinotraqueíte no Blue Pet
 A rinotraqueíte felina é uma doença que atinge tanto os gatos domésticos quanto os selvagens.

    É causa pelo vírus herpesvirus felino tipo 1 (ou FeHV-1), sendo responsável por 45% das doenças respiratória dos gatos. Ela atinge o trato respiratório superior e é extremamente comum em gatos jovens, com menos de um ano de vida e que vivem livres nas ruas ou que possuem domicílio mas tem a liberdade de sair para passeios e dessa forma, manter contato com outros gatos.

    A transmissão acontece por contato direto, através das secreções de nariz,  olhos e espirros, assim como a gripe humana.

    Quando iniciamos o tratamento para a rinotraqueíte felina, os sintomas tendem a desaparecer entre 1 a 3 semanas. Apesar da aparente cura, o gato será portador para sempre deste vírus, que poderá se manisfestar em outras ocasiões durante a vida, principalmente as que envolvam estresse ou até mesmo doenças mais graves.

    Os principais sintomas são: espirros com ou sem corrimento nasal e presença de muco, olhos mais fechados e podendo apresentar secreção por infecção bacteriana secundária, dificuldade para respirar, febre, prostração, inapetência, emagrecimento e tosse.

    Na vacinação dos felinos no Brasil, tem incluso o FeHV-1 por isso a importância da vacinação dos filhotes antes de apresentá-los aos outros gatos da casa e a preocupação em não deixar gatos contaminados em meio aos outros. 
    Os adultos devem receber o reforço da vacina anualmente.
Bob (Prop. Leila Santos) em tratamento
contra a Rinotraqueíte no Blue Pet

Lembre-se: a contaminação entre gatos, só acontece quando um deles, portador da doença, está com ela ativada, isto quer dizer, que ele apresenta todos os sintomas e está apto a transmitir o vírus através dos espirros e secreções. Fora esse período, não há transmissão.

21 de mai. de 2014

Curiosidade: Maritacas da Mata Atlântica

Maritacas também conhecidas como: Maitacas, Baitacas, Cocotas, Maitá, Caturritas, entre outras.

São psitacídeos neotropicais pequenos, menores que os papagaios. São do gênero Pionus, mas hoje em dia, chamamos os periquitões e periquitos (Gênero Brotogeris) e até mesmo as jandaias (Gênero Aratinga) de maitacas erroneamente. 


Em sua maioria, as maritacas possuem corpo atarracado, cauda curta bem semelhante aos papagaios, mas são menores, podendo medir de 27 a 29cm. 
Vivem 30 anos em média

No Brasil elas estão presentes desde o Sul até o Nordeste, passando pelo Centro-Oeste, além de outros países como Bolívia, Paraguai e Argentina.

Tem como costume voar em bandos de 6 a 9 indivíduos ou mais quando há alimentos disponíveis em grandes quantidades. Por falar em alimentação, sua preferência é por frutos e sementes.


No Rio de Janeiro, podemos encontrar as seguintes espécies:



Maitaca-verde (Pionus maximiliani) - Maitaca verdadeira.




Periquito Rico (Brotogeris tirica) - São os Periquitões



Periquito de encontro amarelo (Brotogeris chiriri) - São os Periquitões







Fonte: 
http://www.wikiaves.com.br/

6 de mai. de 2014

Toxoplasmose e a condenação dos gatos

A toxoplasmose é uma doença amplamente estudada, mas apesar disso, pouco ainda se explica sobre sua transmissão e muitos mitos persistem no meio médico.

Qual mulher grávida nunca ouviu de algum amigo, parente e até mesmo do seu médico: "Você tem um gato em casa? Se desfaz dele para não pegar toxoplasmose!"

Pois bem, vamos tentar esclarecer algumas mentiras e verdades sobre o assunto:

    A Toxoplamose é uma doença infecciosa, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Possui 3 fases: Oocistos, bradizoítos e taquizoítos.
    Pode ser congênita (de mãe para filho) ou Adquirida (através da contaminação pela má higienização de comidas e de mãos) 
    A maioria dos animais podem adquirir (se contaminar) com a toxoplasmose sim. Desde ratos, pássaros, bovinos, ovinos, felinos, até os humanos.
    A principal consequência dessa contaminação é o aborto de filhotes/fetos até nascimento com má formação.
    Os gatos são hospedeiros definitivos da doença em uma determinada fase de sua vida e SE tiverem sido contaminados antes


- Como isso acontece nos felinos? 
    Os gatos podem ingerir cistos em carnes de ratos e pássaros contaminados. Após a ingestão, os felinos passarão a eliminar pelas fezes os oocistos não esporulados (não infectantes), durante um período máximo de 15 dias. Quando este período termina, raramente eles eliminarão novamente, só se houver uma nova contaminação. Além disso, esses oocistos para se tornarem contaminantes, precisam ficar em um ambiente ideal com pressão, temperatura e oxigenação perfeitas por 5 dias para que esporulem e se tornem contaminantes. 

- Como humanos se contaminam? 
    Os humanos vão adquirir a doença através da ingestão de cistos presentes em carnes cruas ou mal passadas de bovinos, caprinos e suínos contaminados, entre outros tipos de carnes, além da ingestão de água contaminada e verduras e frutas mal lavadas. O leite cru, que não passou por nenhum processo de pasteurização também pode ter presente a forma de taquizoítos. 

    A contaminação pelo gato vem da falta de higiene, isto quer dizer que é necessário não limpar a caixa de areia por mais de 5 dias, para que as fezes sequem no ambiente ideal e os oocistos presentes, naquele determinado período de 15 dias consigam esporular, e ainda sim, é necessário que a pessoa entre em contato direto com as fezes da seguinte forma: limpando a caixa de areia após muito tempo sem limpeza e levando a mão a boca sem antes lavar com água e sabão. 

Apenas com a completa falta de higienização é que podemos nos contaminar com nossos gatos domésticos.

- Gestação e gatos.
    Mulheres grávidas podem ter um gato em casa e não precisam se preocupar. 
    É claro que se houver alguém para limpar a caixinha de areia do seu gato melhor, mas se não, a limpeza sendo feita diária, não causa qualquer problema. 
    Ainda temos que pensar que um gato que está em sua casa há mais de 6 meses, provavelmente não tem como eliminar os oocistos causadores da toxoplasmose. Isso não impede que uma grávida adote um filhotinho de gato da rua, basta ter higiene e rotina para limpar as caixas de areia diariamente, e trocar toda a areia a cada 3 dias, lavando bem a bandeja sanitária.


Uma boa dica de limpeza de bandeja é colocar uma sacola  por baixo da areia, assim facilita a remoção completa da areia sem o contato direto.


Um felino em casa só traz felicidade!!!


2 de jan. de 2014

Big Cat - você sabe o que é?


Muito tem se falado sobre o índice Big Cat, um indicador de progresso dos países baseado na população de gatos nas residências. Pesquisadores constataram que quanto maior o número de casas com felinos numa região, maior o seu desenvolvimento, daí a criação do índice.
Nos últimos anos, o número de gatos nos lares brasileiros tem crescido muito. Em países como Estados Unidos, França e Alemanha, a população de gatos já é maior que a de cães. Segundo a Abinpet – Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, em dez anos isso será uma realidade também no Brasil.
Considera-se para isso o fato de os gatos se adaptarem melhor a pequenos espaços e a períodos maiores do dia sem o dono. São animais mais independentes que outros animais domésticos, como os cães. Essa característica é conhecida mesmo por quem nunca teve gatos. Mas, para quem pensa em ter um gato ou é dono de primeira viagem, atenção: gatos precisam de muitos cuidados.
A alimentação deve ser adequada à idade, à raça e a características individuais. É preciso cuidados não só com qualidade, mas também com a quantidade. São necessárias visitas periódicas ao veterinário, vacinação, vermifugação e preventivo para pulgas.
Outro cuidado importante é o estímulo para a prática de atividade física. Ela é essencial para uma vida saudável. O desafio aqui é não deixar que o gato se acomode à rotina de comer e dormir. A prevenção da obesidade melhora muito a qualidade de vida dos animais e diminui a incidência de suas consequências como diabetes, lipidose hepática, hipertensão, problemas articulares, doenças do trato urinário, problemas dermatológicos e constipação, entre outros. Mudanças simples como distanciar o pote de água, de comida, a cama e a caixa de areia uns dos outros, forçando pequenas caminhadas são bastante eficazes. Espalhar brinquedos pela casa e arranhadores com a erva conhecida como catnip (uma erva estimulante para gatos) também estimula o felino a se mexer. Brinquedos modernos com feixes de luz ou de laser que emitem sons distraem os gatos por bastante tempo.
 Os gatos são adoráveis, misteriosos, afetuosos e independentes. Porém, não são autossuficientes. Como outros animais de estimação, precisam de cuidados e carinho para uma vida saudável e feliz ao nosso lado.

Fonte: ÉPOCA

30 de dez. de 2013

Cuidados com Fogos de Artifício

Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães.

Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que mais animais se perdem de seus donos.

Os animais se assustam facilmente com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino. Muitos animais podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e ter diversos problemas que podem os levar à morte.
  
Para evitar tudo isso, garanta condições mínimas de segurança e evite ambientes conturbados e barulhentos. Tranqüilize seu bichinho, transmitindo a sensação de que tudo está bem e sob controle.

Lembre-se que, se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Etiquetas de papel escritas à caneta além de rasgar com facilidade ficam ilegíveis quando molhadas.
   


Os Perigos e Principais Consequências dos Fogos

  • Fugas, perdidos eles podem ser atropelados ou mesmo provocar acidentes.
  • Mortes, enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos. atirando-se de janelas, atravessando portas de vidro, batendo a cabeça contra paredes ou grades.
  • Ferimentos, quando atingido ou quando abocanham rojão achando que é algum objeto para brincar.
  • Traumas Emocionais, resultando na mudanças de temperamento para agressividade.
  • Ataques contra os próprios donos e outras pessoas.
  • Brigas com outros animais com os quais convivem inclusive.
  • Mutilações, no desespero de fugir atravessando grades e portões.
  • Convulsões (ataques epileptiformes).
  • Morte e alteração do ciclo reprodutor dos animais da fauna silvestre.
  • Afogamento em piscinas.
  • Quedas de andares e alturas superiores.
  • Aprisionamento indesejado em lugares de difícil acesso na tentativa de se protegerem.


Paradas cardiorrespiratórias etc..



Recomendações:

Acomode os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música.

Fechar portas e janelas para evitar fugas e acidentes fatais.

Para abafar o som, coloque cobertores pesados ou mesmo um colchão tampando a janela. Pode forrar o chão com cobertor e cobrir o bichinho com um edredom.

Forneça alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo).

O uso de tampões de algodão nos ouvidos são uma boa opção. Podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos.


Observações Cães
  • Não deixe muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados.
  • Antes da queima de fogos, leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos.


Observações Gatos
  • Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário e prepare para ser o quarto dos gatos no révellion. Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira;
  • Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos.
  • Forme toquinhas para o gato se esconder, pode ser colocando cobertores ou edredon dentro dos armários, embaixo e em cima da cama
  • Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para que não sejam derrubados.
  • Retire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada ou derramada.


Observações Aves
  • Cubra as gaiolas dos pássaros.
  • Coloque em ambiente tranquilo e fresco.


23 de dez. de 2013

Atenção: um pet não é um brinquedo! Cuidado na hora de presentear!!!

Um animal de estimação (seja ele um cão, gato, tartaruga ou papagaio) necessita de cuidados, portanto, será preciso cuidar dele com amor e responsabilidade enquanto ele viver.
É preciso pensar nos custos que terão para adquirir e manter o animal, e é necessário debater se o novo integrante da família terá qualidade de vida ao conviver com a criança, que terá de desenvolver um senso de responsabilidade para cuidar do bichinho.
Faz-se importante avaliar o espaço onde o bicho de estimação vai ficar, quem vai cuidar das suas necessidades fisiológicas e também pensar a longo prazo, quando o pet crescer, principalmente se for um animal silvestre.
Adquirir um bichinho estimula o senso de responsabilidade nas crianças, com melhorias psicológicas, além de contribuir para aumentar a resistência imunológica e reduzir o estresse.
No entanto não esquecer que ANIMAL NÃO É BRINQUEDO, É UMA VIDA, portanto, deve ser respeitado e protegido por seus proprietários.
Ter um gato pode ser mais econômico e menos trabalhoso do que ter um cão. No entanto, os cuidados são os mesmos.
Cristina Facchini, 45 anos, proprietária do Gatil Ágata, em Juquitiba, interior de São Paulo, estima um gasto médio anual de R$ 1.000 com um gato na fase adulta. No valor está embutido custos com ração, um banho por mês em pet shop, compra de areia sanitária e aplicação de vacinas.

Fonte: Equalis

19 de dez. de 2013

Passaporte para cães e gatos


    A quantidade de passageiros que viaja com animais domésticos aumenta a cada ano. Por esse motivo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou um modelo de passaporte para o trânsito de cães e gatos que facilitará a entrada e a saída dos pets no Brasil. A Instrução Normativa com os requisitos e procedimentos para concessão, emissão, validade e legalização do documento foi publicada nesta quarta-feira, 20 de novembro, no Diário Oficial da União.
  Uma estimativa feita pelo Mapa aponta que, anualmente, o trânsito internacional de cães e gatos corresponde a 0,1% do trânsito internacional de passageiros, cujos principais destinos são os Estados Unidos (53%), países da União Européia (16%) e do Mercosul (14%). No caso de animais que vêm de fora, 43% procedem dos EUA, 22% da UE e 15% de países do Mercosul.

    Para facilitar o transporte de seus bichinhos de estimação, o passageiro poderá solicitar o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos nas Unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) localizadas em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais. O documento será feito e fornecido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura. Para obtê-lo, além de apresentar um atestado de saúde e a carteira de vacinação, o cão, ou o gato, deve ter implantado em seu corpo um dispositivo de identificação eletrônica (microchip), método que já é utilizado e exigido pelos países da União Européia. O microchip funciona como uma carteira de identidade, cujos dados são acessados por meio de uma máquina de leitura digital, devendo o código, a data de aplicação e a localização do microchip ser informados também no passaporte do pet.
    Antes do embarque, o dono do animal deverá solicitar a um Médico Veterinário que registre as informações sanitárias no documento, como dados de vacinação, tratamentos, exames laboratoriais e análises exigidas pelo país de destino. Para legalização das informações, o passageiro deve levar o documento a uma Unidade do Vigiagro.
    Não são todos os países que aceitam o método de identificação. Nesse caso, poderá ser necessária a emissão do Certificado Veterinário Internacional pelas Unidades do Mapa. O dono do cão ou gato também pode optar pelo certificado convencional caso não queria aderir ao passaporte, porém o processo é mais demorado. Por esse método, utilizado atualmente, são exigidos no mínimo três documentos para autorizar o trânsito dos pets.
    O Mapa entrega o passaporte em 30 dias, desde que o passageiro tenha fornecido toda a documentação exigida. O documento é individual e intransferível, com validade por toda a vida do animal. A medida entra em vigor 90 dias após a sua publicação.

Fonte: CFMV com informações da Assessoria de Comunicação do MAPA.